Capa do álbum Água de cheiro, de 1983 |
White album, dos Beatles. 1968 |
10° lugar
Odair José, 1980 |
Em décimo lugar, a capa do disco de 1980 do Odair José. A primeira música que ouvi do cantor foi Lágrimas no asfalto, minha favorita até hoje. Aliás, houve uma época na minha vida em que eu estava procurando por músicas românticas. Havia as internacionais, em inglês, mas como eu queria entender a mensagem do artista, não só "ouvir por um ouvido e sair pelo outro", decidi procurar por algumas em português na internet. Então descobri no 4shared os bregas oitentistas do Pará. Me apaixonei na hora! Eu havia encontrado o que tanto procurava... Músicas românticas em português e com um arranjo de qualidade. Um dos meus primeiros bregas foi essa do Odair, mencionada recentemente.
Como vocês podem notar, a capa é magnífica. Uma das melhores capas de discos de música brega! Os produtores conseguiram passar na capa a imagem de um ricaço apaixonado. Uma daquelas pessoas que tiveram sucesso na vida econômica, mas fracasso na vida amorosa. Seu único amigo é um cachorro (até chorei aqui). A iluminação da foto é perfeita, possuindo um clima noturno. O figurino, a pose do cantor e do animal, a lareira no fundo, enfim, o cenário em geral. Uma das capas mais criativas que já vi em toda a minha vida. É como se ela transmitisse uma mensagem para o consumidor informando sobre as músicas tristes. A música Toalha e sabonete é uma das canções que se destacam nesse álbum.
Como vocês podem notar, a capa é magnífica. Uma das melhores capas de discos de música brega! Os produtores conseguiram passar na capa a imagem de um ricaço apaixonado. Uma daquelas pessoas que tiveram sucesso na vida econômica, mas fracasso na vida amorosa. Seu único amigo é um cachorro (até chorei aqui). A iluminação da foto é perfeita, possuindo um clima noturno. O figurino, a pose do cantor e do animal, a lareira no fundo, enfim, o cenário em geral. Uma das capas mais criativas que já vi em toda a minha vida. É como se ela transmitisse uma mensagem para o consumidor informando sobre as músicas tristes. A música Toalha e sabonete é uma das canções que se destacam nesse álbum.
9° lugar
Márcia Rodrigues, 1990 |
Notem a capa do álbum. A cantora está em um salão, dançando adivinha o quê? Lambada! Não só ela está na capa, mas também vários dançarinos no fundo. Sem falar da fumaça no estúdio. Uma superprodução musical dos anos 90! A foto da contracapa também surpreende de tão cinematográfica. Quer ver? Baixe a versão ripada pelo Nell clicando aqui.
8° lugar
Álbum Dia de paraíso, dos Abelhudos, 1988. |
Vejam capa... Que maravilha! Uma superprodução oitentista! São tantos detalhes que fica até difícil descrever. O estúdio foi montado de acordo com a música que leva o título do disco: Dia de paraíso. Note o figurino dos cantores, a pose, as frutas (que devem ser cinematográficas), os verdes (tá legal, esta palavra ficou estranha, mas é melhor do que árvore), o céu azul e o tucano no fundo. A contracapa ainda traz novos ângulos do estúdio. Note também que o mais velho da banda está mais magro. A Renata, que havia substituído Tatiana em 87, foi substituída por Danielle no seguinte e último disco dos Abelhudos.
7° lugar
Álbum Nosso quarto é testemunha, de Carlos Alexandre, 1987. |
Em sétimo lugar, mais um álbum de música brega. Carlos Alexandre é considerado um dos melhores cantores do gênero. Seu primeiro sucesso foi Feiticeira, do final dos anos 70. Seu ídolo era Evaldo Braga, talvez por isso ele, apesar de ir mudando o ritmo de sua música para algo mais lento, nunca deixou de incluir aquelas músicas no ritmo do brega anos 70. De toda a discografia, esse é o mais bem produzido. É o que tem os melhores arranjos, mais orquestra, a melhor capa, enfim, é o mais produzido.
Esta é a capa mais criativa de sua discografia. Foi criada através da música Nosso quarto é testemunha. O estúdio se passa no quarto do nosso apaixonado. Note o detalhe do figurino e do estúdio. Apesar não estar focalizado no fundo, nota-se um abajur no lado direito. Apesar da música principal, a minha favorita é Queria tanto, a mais romântica. Outras que se destacam são: Não tem mais jeito, Sim e Mais uma noite de amor.
6° lugar
Álbum Pessoa, do Dalto, 1983. |
Esta é a melhor capa oitentista que eu já vi. O Dalto sobre um chão tecnológico, e cada passa que ele dá, por cada retângulo que ele pisa, acende uma luz. Mas veja! Os retângulos dos robôs não estão acesos. Talvez porque não têm vida. Será que irá lutar ou dançar com os robôs? Essa dúvida me assola, mas acredito mais na segunda opção. Enfim, uma capa muito inteligente! Fiquei surpreso ao ver as músicas Espelhos d'água e Anjo, pois a primeira foi regravada pela Patricia Marx (pensei que fosse dela, ai, meu coração!) e a segunda gravada, ou regravada, pelo Roupa Nova no mesmo ano. A versão do Roupa Nova fez mais sucesso, é óbvio.
5° lugar
Álbum Fletes e amores, de José Claudio Machado, 1988 |
Observem a capa. Nem todos os discos de música gaúcha têm capas inteligentes e criativas como esta. Aliás, as capas atuais dos discos de música gaúcha são cancerígenas. Fazem meus olhos sangrarem... É uma típica foto de um gaúcho todo vestido a caráter que está cuidando dos seus cavalos. A expressão do artista na foto dá a impressão que ele ouviu algo atrás e decidiu virar para dar uma olhada, ou está apenas cuidando os outros cavalos que estão fora da foto. Muito criativo! Uma música que eu gosto muito deste disco é Potro sem dono, fez muito sucesso por aqui.
4° lugar
Álbum Sem pudor, de Markinhos Moura, 1990 |
Em 4° lugar, Markinhos "Meu Mel" Moura! Pensei muito sobre incluir este disco devido a capa... "indevida". Mas tenho que admitir que a foto é muito criativa. Foi criada a partir da música Sem pudor. Markinhos sempre foi "criativo" com suas capas no começo dos anos 80, mas depois que ele estourou com Meu mel suas fotos ficaram mais sérias. Isso porque a gravadora queria transformá-lo em um galã. Leia aqui o Por onde anda do cantor. Nos anos 90 ele deve ter se "revoltado" e decidiu fazer aquelas capas "criativas". Acontece que a gravadora não gostou nem um pouco disso e ele acabou saindo dos estúdios. Isso porque ele era um cantor popular. Este é o último álbum dele com aquela clima dos anos 90. Agora uma curiosidade sobre este disco. A música Estranho amor fala sobre um homem que se apaixona por outro homem. A letra, apesar de fora do comum, é muito bonita e o arranjo e perfeito. É uma ótima história para se ouvir.
3° lugar
Álbum Água de cheiro, de Carlos Moura, 1983 |
Em terceiro lugar o álbum Água de cheiro! Sim, eu já falei sobre ele, então não há quase nada para falar. Não sei muito sobre o Cantor, só conheço quatro discos dele. (1980, 1982 e 1983). As capas desses três álbuns são muito parecidas, mas essa é, sem dúvida, a mais criativa. Sem falar da contracapa. Pelo que eu li foi nesse disco que ele ficou conhecido em todo o país, apesar de já ser bastante conhecido no nordeste. Há um outro disco dele, parece ser o quarto, lançado no final dos anos 80 intitulado Uma noite no café Nice. Infelizmente nunca ouvi esse disco, mas a capa é bem diferente dos três primeiros. Ele deixa o "clima de nordeste" de lado e passa a adotar o clima dos anos 80. Não sei se ele gravou mais algum outro álbum nos anos 80 e 90, mas ele gravou mais dois no começo dos anos 2000. Como ele não teve a mesma produção dos anos 80 a capa não saiu a mesma coisa. Nem escutei porque os arranjos não devem ser tão ricos quanto os arranjos dos anos 80. Veja abaixo uma foto do clipe dos cantor lançado pelo Fantástico em 1983. Segundo o próprio cantor, ele não conseguiu apreciar o seu clipe ao vivo devido às ligações que recebeu dos fãs elogiando pelo excelente trabalho.
Cena do clipe Cometa mambembe, de 1983 |
2° lugar
Compacto Parabéns a você, de Maria Regina, 1962 |
1° lugar
Compacto Os Ronaldos, de 1986 |
Por hoje é isso, pessoal! Fiquei um três dias escrevendo esse post, então vou deixá-lo no topo por um bom tempo. Caso essa postagem faça sucesso irei fazer uma segunda parte, mas caso não faça fica aí o registro. Boa viagem musical e até a próxima!
•Observação: Os possíveis erros de digitação serão corrigidos brevemente (porque agora estou com preguiça).